Sábado, 15 de março de 2014

ABRE-ME OS OLHOS

 

Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão. Lucas 24:35

 

Dois discípulos desapontados com os últimos fatos relacionados a CRISTO, ocorridos em Jerusalém, dirigiam-se à pequena aldeia de Emaus, conversando calorosamente, quando alguém se aproxima e participa da conversa, e da viagem. Esse terceiro personagem, um anônimo até então, discutia com os dois, ora opinando, ora explicando, ora ouvindo, e o tempo passava, e o caminho escurecia, e a aldeia se aproximava.

 

Chegando ao destino, o forasteiro predispôs-se a seguir viagem, porém sob o argumento de que já era noite, foi instado por eles, a aceitar o convite para entrar, jantar e passar a noite ali, decerto na casa de algum deles. À mesa, ao abençoar e partir o pão, os olhos daqueles discípulos se abriram e entre surpresos e alegres, reconheceram que durante todo aquele tempo, estiveram diante do MESTRE ressuscitado, sem contudo o terem identificado. Agora, no afã de prosseguir a conversa e continuar a usufruir da presença divina, CRISTO simplesmente desapareceu. Como aconteceu com aqueles homens, às vezes pode acontecer com cada um de nós, pois às vezes, como deficientes visuais, ignoramos a presença no nosso SALVADOR.

 

Com os olhos fechados, não vemos a LUZ; com os olhos fechados, não sentimos a presença salvadora daquele que morreu por nossos pecados, e ressuscitou no terceiro dia, glorificado, e se apresentou àqueles discípulos que não o reconheceram. Nossos olhos devem estar abertos, atentos e prontos a reconhecer o nosso MESTRE. Se o ignorarmos, poderemos perder a oportunidade de recebermos as bênçãos celestes que ELE tem para cada um de nós. DEUS SEJA LOUVADO.

 

A SUA presença traz paz, e todos os benefícios oriundos da mesma,podem ser concretizados, se tão somente mantivermos os nossos olhos abertos. Esses olhos, são os olhos da fé, e é por meio dela, que podemos contemplar a doce face do MESTRE. Que assim seja. Amém. [Luc. 24:13-35]

 

Por Edvaldo Rodrigues